Sabe quando a sua imagem fica interposta entre espelhos? Você fica com a imagem repetida cada vez menorizinha até o infinito. É como aquelas bonecas russas que você vai abrindo e encontrando outra igualzinha dentro. Acho que chama matrioshka.
Outro dia fiquei pensando no risco de qualquer um, principalmente dos educadores, de se considerarem os despertos, aqueles que devem acordar os que dormem, como aqueles personagens que no filme Matrix já tinham conseguido se desligar dela.
As expressões que se referem ao problema da sociedade muitas vezes vem acompanhadas da idèia de que os outros ainda não despertaram para determinado problema. Puxa vida, se a questão fosse um simples despertar.
Hoje escrevi no meu caderno: "sonhei que estava acordado dentro do sonho os outros dormiam, talvez enquanto sonhasse esses outros estivessem despertos".
São infinitos despertares, todos pessoais e únicos. Que ambiente, que relações, que trocas humanas, o que nesse mundo pode potencializar mais e mais despertares?
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
memórias gostosas
Pessoal,
ontem estávamos discutindo o fato de que há processos que elitizam o que antes era público. Quando se nadava e pescava em rios isto estava ao alcance de todos. Hoje, em São Paulo, nada-se e pesca-se em clubes e pesque-pagues.
Quanto das nossas opções mais gostosas vão desaparecendo.
Fiquei lembrando das goiabas que comia no pé, das jaboticabas, das carambolas, das cajamangas, dos ingás. Até coisas diferentes como jatobá e melãozinho de são caetano fizeram parte do meu cardápio de menino solto no mundo.
Lembro da alegria de estar em grupo, achar uma planta com fruta e ficar comendo como se fosse a maior iguaria. Vejo que meus filhos nunca fizeram isso. Já comeram carambola, cajamanga e goaiba. Frutas que estão eventualmente acessíveis nos supermercados. O que eles estão perdendo?
E vocês tem frutas, pescas, lugares da infância que não estão mais disponíveis e ainda deixam saudades?
ontem estávamos discutindo o fato de que há processos que elitizam o que antes era público. Quando se nadava e pescava em rios isto estava ao alcance de todos. Hoje, em São Paulo, nada-se e pesca-se em clubes e pesque-pagues.
Quanto das nossas opções mais gostosas vão desaparecendo.
Fiquei lembrando das goiabas que comia no pé, das jaboticabas, das carambolas, das cajamangas, dos ingás. Até coisas diferentes como jatobá e melãozinho de são caetano fizeram parte do meu cardápio de menino solto no mundo.
Lembro da alegria de estar em grupo, achar uma planta com fruta e ficar comendo como se fosse a maior iguaria. Vejo que meus filhos nunca fizeram isso. Já comeram carambola, cajamanga e goaiba. Frutas que estão eventualmente acessíveis nos supermercados. O que eles estão perdendo?
E vocês tem frutas, pescas, lugares da infância que não estão mais disponíveis e ainda deixam saudades?
terça-feira, 12 de maio de 2009
epic 2015 o futuro da comunicação
Pessoal,
por recomendação de um aluno de Ciências do Ambiente assisti, agora à pouco, o vídeo EPIC 2015, que vocês podem acessar pelo link http://www.youtube.com/watch?v=U2LcBmoE6Ws .
O vídeo faz um exercício de futurologia sobre esta evolução da mídia, com blogs, podcasts, ipods, amazon, sites de busca, sites de relacionamento. Como exercício de previsão ele é arriscado, mas como base para refletirmos o significado disso é muito interessante. Por vezes parece que o autor é um entusiasta desse processo, em outras ele parece se preocupar com o fluxo da irrelevância e superficialidade. COmo comentei com vocês, quem definiu que "Mirella vai à praia sem Latino" é uma manchete de primeira página de um site como o Terra? Falei disso quando sugeri a busca por fontes alternativas como o site da ADITAL.
Bem, até por estar iniciando esta prática do blog não quero fazer julgamentos apressados sobre os significados desta evolução da comunicação. Certamente ela pode ser muito ruim, mas também podemos buscar meio de produzir significados mais positivos para nós mesmos e a sociedade. O que vocês acham? Assistam, são só 8 minutos.
por recomendação de um aluno de Ciências do Ambiente assisti, agora à pouco, o vídeo EPIC 2015, que vocês podem acessar pelo link http://www.youtube.com/watch?v=U2LcBmoE6Ws .
O vídeo faz um exercício de futurologia sobre esta evolução da mídia, com blogs, podcasts, ipods, amazon, sites de busca, sites de relacionamento. Como exercício de previsão ele é arriscado, mas como base para refletirmos o significado disso é muito interessante. Por vezes parece que o autor é um entusiasta desse processo, em outras ele parece se preocupar com o fluxo da irrelevância e superficialidade. COmo comentei com vocês, quem definiu que "Mirella vai à praia sem Latino" é uma manchete de primeira página de um site como o Terra? Falei disso quando sugeri a busca por fontes alternativas como o site da ADITAL.
Bem, até por estar iniciando esta prática do blog não quero fazer julgamentos apressados sobre os significados desta evolução da comunicação. Certamente ela pode ser muito ruim, mas também podemos buscar meio de produzir significados mais positivos para nós mesmos e a sociedade. O que vocês acham? Assistam, são só 8 minutos.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Curtinha pra pensar
Um amigo, o Juan Negret, escreveu: "quanto mais radical na mudança de postura, mais compreensivo na diferença".
Essa é daquelas que bota pra pensar. É melhor que a do Che, hay que endurecerse sin perder la ternura jamás"
Radicalizar politicamente deve andar de mãos dadas com o aumento da ternura!
Posicionar-se firmemente no mundo acompanha um aumento da capacidade de acolher o outro.
Maravilha. Valeu Juan.
Essa é daquelas que bota pra pensar. É melhor que a do Che, hay que endurecerse sin perder la ternura jamás"
Radicalizar politicamente deve andar de mãos dadas com o aumento da ternura!
Posicionar-se firmemente no mundo acompanha um aumento da capacidade de acolher o outro.
Maravilha. Valeu Juan.
domingo, 3 de maio de 2009
A arte, a emancipação humana e o ambiente
FILMES : Cadê Profiro; Uma terra para Rose; Silêncio e sussurro; Maioria absoluta; Encantadora de baleias; Laranja mecânica; O leitor; A revolução não será televisiona; O dia
LIVROS: A insustentável leveza do ser; Cidades invisíveis; O visconde partido ao meio; O cavaleiro inexistente; O barão das árvores; Ensaio sobre a lucidez; Ensaio sobre a cegueira; A jangada de pedra ; Minha jornada solitária pelo Século; Odisséia; O leopardo; A erva do diabo; Manuelzão e Miguilim; O senhor dos anéis; O último vôo do flamingo; Os trabalhadores do mar; As vinhas da ira; Sidartha; Cem anos de solidão; A náusea; O processo; Morte e vida Severina; Liberdade liberdade; Admirável mundo novo; A revolução dos bichos; Fausto; A caverna; Levantado do chão; Os sertões; Grande sertão veredas; Dom Quixote; Brasil; Viva o povo brasileiro; Não verás país nenhum; Quarup
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