Sabe quando a sua imagem fica interposta entre espelhos? Você fica com a imagem repetida cada vez menorizinha até o infinito. É como aquelas bonecas russas que você vai abrindo e encontrando outra igualzinha dentro. Acho que chama matrioshka.
Outro dia fiquei pensando no risco de qualquer um, principalmente dos educadores, de se considerarem os despertos, aqueles que devem acordar os que dormem, como aqueles personagens que no filme Matrix já tinham conseguido se desligar dela.
As expressões que se referem ao problema da sociedade muitas vezes vem acompanhadas da idèia de que os outros ainda não despertaram para determinado problema. Puxa vida, se a questão fosse um simples despertar.
Hoje escrevi no meu caderno: "sonhei que estava acordado dentro do sonho os outros dormiam, talvez enquanto sonhasse esses outros estivessem despertos".
São infinitos despertares, todos pessoais e únicos. Que ambiente, que relações, que trocas humanas, o que nesse mundo pode potencializar mais e mais despertares?
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
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